Ninguém compreendia a loucura dele por tanto amor,por ela. Nem ela. A infeliz zombava dos seus sentimentos, mas mesmo assim ,amou-a tanto, até que a última gota de sanidade mental esvaísse da sua cabeça. Não tinha outra alternativa, escravizaria o seu coração e humilharia aquele sentimento.Naquela tarde fria de domingo,tirou as roupas que cobriam seu corpo trêmulo,correu para a rua, e começou a gritar ensandecido no meio da praça, para que alguém trouxesse uma camisa de força.
Só assim teria as mãos,braços,peito e coração atados para sempre.
Não! Não abriria mais seus braços,tampouco seu coração, para ela. E, enfim, iria se sentir livre de tudo aquilo, e seria apenas lembrado como mais um extravagante, que tanto amou platonicamente.
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